Entre o campo e o povoado
Marco limaQue é meu parceiro
Quando estou no campo
Tocando a lida
Encilhar cavalos
Depois de domá-los,
Ajojar os bois,
Carretear a vida
Nunca me apartei
Da nossa essência
Embora o povoado
Fosse uma porta aberta
Por isso à tardinha
Recordo à querência
No ronco do mate
Cantiga de alerta
(Sou o mesmo campeiro
Do fundo de campo
Onde o pirilampo
Alumia o varzedo
Encilha a saudade
Que bate no rancho
Empena os meus sonhos
Que guardo em segredo
É um laço armado
Abrindo no espaço
Que ficou desgarrado
Sem ter direção
Igual é a sina
De quem não achou
Seu destino lá fora
Entre o campo e o povoado)
O meu sentimento
É a vida lá fora
São minhas esporas
Firmando o garrão
Estrelas prateadas
Com notas douradas
Cifradas de sol
Na minha canção
Nunca me apartei
Da nossa essência
Embora o povoado
Fosse uma porta aberta
Por isso à tardinha
Recordo à querência
No ronco do mate
Cantiga de alerta
(Sou o mesmo campeiro
Do fundo de campo
Onde o pirilampo
Alumia o varzedo
Encilho a saudade
Que bate no rancho
Empena os meus sonhos
Que guardo em segredo
É um laço armado
Abrindo no espaço
Que ficou desgarrado
Sem ter direção
Igual é a sina
De quem não achou
Seu destino lá fora
Entre o campo e o povoado)