Encantoada
Maria e seus malucos
Encantoada
Jamais e não
Negativas formas lhe rodeiam
Apenas isto pode ouvir e sentir
Por mais que imagine e saiba
Depois daquela superfície
Se esconde o agora e o sim
Fura-la com os dedos...?
Não é rompida assim
Constitui átomos de história
Condensados em teu balbuciar
Palavras de um trajeto
Sonoridade receios
Trazidos dos cortes longínquos
Que ainda gotejam
Manchando aquela que depois lhe chega
E todos os outros
Este líquido que envenena
Espanta ou mata
Ou apenas faz doer por alguns instantes
Lhe poderia chegar com ervas
Culturais e puras
Reais e práticas... somente francas
Despidas e sem grades
O mal é querer-lhe
O mal é apenas este
Imanente e sem escolha
Porém transmuta...
Como tudo se transforma!!!
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