Maria mariana

Insana perdida

Maria mariana
Eu pintarei meu quarto de vermelho e deixarei as portas sempre abertas
As coisas boas que entrem e as ruins que pulem da minha janela
Eu já olhei embaixo da minha cama
Procurando monstros que querem cortar minha garganta
Minha inconsciência já foi maior que toda essa confusão

E eu já não sei mais o que faço, onde vivo ou o que eu sou
Me sinto como um cigarro que a vida já tragou e estragou
Minhas perdas e meus traumas com ódio em meus olhos brilham
E sorrio por fora enquanto vivo essa mentira e a bebida vai acalmando esse torpor

E se errar é humano eu sou um erro
E se errar duas vezes é burrice eu sou um burro
Se viver ilusão é coisa de ator eu sou um dramaturgo
Não venha até mim dizer que eu vivo um absurdo porque eu sei

Insana, perdida, sou doida varrida
Nenhum de vocês tem nada a ver com minha vida
Insana, perdida, louca, desvairada
Nenhum de vocês tem moral pra me dizer nada

Minha consciência como chuva vai caindo em céu aberto
Eu não sei o que é errado, muito menos o que é certo
E esse incerto
Consome a minha lucidez

Se conselho fosse bom não era dado era vendido
Então pare de ficar aqui gritando em meu ouvido
Isso é tortura
Vem e me mata de uma vez

Insana, perdida, sou doida varrida
Nenhum de vocês tem nada a ver com minha vida
Insana, perdida, louca, desvairada
Nenhum de vocês tem moral pra me dizer nada

E se errar é humano eu sou um erro
E se errar duas vezes é burrice eu sou um burro
Se viver ilusão é coisa de ator eu sou um dramaturgo
Não venha até mim dizer que eu vivo um absurdo porque eu sei

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