Martiataka

Brinquedo favorito

Martiataka
Eu não tenho coragem para escrever poesia
Então te fiz um rock, baby, cheio de malícia

É sobre as suas costas, esta planície escancarada
Onde estrelas caem e eu perco o rumo de casa

É o seu corpo devorado
Pela fome nos meus olhos
É a minha queda pelo pecado
Me derrubando no seu colo

Você pode fazer o que bem entender comigo
Mas entre na história sob a sua própria conta e risco
Sendo usado eu também me divirto
Enquanto eu for o seu brinquedo favorito

As marcas no meu corpo, tão bem desenhadas
Por seus dentes, dedos, unhas... vestígios da madrugada
Ardendo em minha pele, me obrigando a retornar
E implorar por sua saliva, baby, que cura todo o mal

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