Conversa de bar
Miguel gizzasTalvez dando à vida mais uma chance antes da morte
Olhou sem pretensão e sem crença em seu redor
Com toda a ilusão perdida no seu mundo interior
O último guerreiro da sua luta interior
Mantinha a espada em riste e o coração com algum calor
Guiou-a pela rua, apartou-lhe o caminho
Colocou-a à minha frente, entre dois copos de vinho
Dá-me um sinal, diz-me o que queres partilhar
Não mates já o mundo, não te queiras tanto mal
Não tenho grandes feitos para te sensibilizar
Querer-te ao meu lado hoje torna-te especial
Durante vários copos e conversas tão banais
Daquelas que se captam facilmente nos jornais
Falámos deste tempo que não pára de aquecer
Das mágoas de amor que não deixam de doer
E foi na noite escura que soubemos compreender
Que ousámos ainda mais do que demos a entender
Saímos daquele bar, sem despedidas ou amor
Mas vimos que o céu já mudara de cor
Dá-me um sinal, diz-me o que queres partilhar
Não mates já o mundo, não te queiras tanto mal
Não tenho grandes feitos para te sensibilizar
Querer-te ao meu lado hoje torna-te especial
Dá-me um sinal, diz-me o que queres partilhar
Não mates já o mundo, não te queiras tanto mal
Não tenho grandes feitos para te sensibilizar
Querer-te ao meu lado hoje torna-te especial
Ah, ah, dá-me um sinal
Diz-me que também o sentes
Somos pequenos anúncios de jornal
Mas fomos capa por uns momentos