Molodoys

Venus almirantii

Molodoys
A lasca que cai do enquadro de cada corrente
Corta seu próprio cordão
E há rachadura no casco do velho barco
Que voa através do som

Se desfaça da cabeça aos pés
Em cada bosque, em cada poste
Ou onde estiver
Ouça a voz do velho no cais
Em uma eterna busca apor sua vênus em paz

"Içar as velas! levantar âncora!
Eu não vou me afundar
Vasculhando toda essa galáxia até Andrômeda
Vênus, vou me encontrar"

Ali se vai
Seu casco embolorado segue os sinais
No tempo e no espaço
Sua corrente se desfaz

Sua jornada seguia pelos mares polares de Titã

"Eu vejo um mar no qual já naveguei
Me despedacei
Valha-me a noite, onde vou chegar?
Eu já cheguei, agora eu sei
Vou pular"

E ela se vai
Sua nuvem mais densa agora se desfaz
E o velho barco em sua mente não há mais
Em outros portos ela encontrou a paz

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