Montauk

Ciano, ruína azul

Montauk
Ver você pintando esse lugar
Escurecendo os textos e tirando o que não vai faltar
Sem saudade de viver
Mudando o rádio, trocando a página pra ler

Vai sem porquê
E você nem vai saber

Mudar de lugar, abrir para olhar
Curar o que se não tem remédio?
Queria falar, me levantar
Pra só saber como é seu nome
Em outros olhos te encontrar
Mesmo virando as costas posso te enxergar
Nas cores de um porta retrato seu

São poetas soltos em balões, queimando seus olhos pra viver
Tirando do chão as pistas
Se não fui feliz então me lembra de sorrir
Já chega, deixei minhas tralhas na mesa

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