Montauk

Não vou mudar

Montauk
De peito aberto eu vivo esperando ver quem vai
Abrir a porta e vir me dizer que nunca mais
Só resta do cigarro um trago e poucas roupas pra vestir
Eu não vou me queixar, mas implodir

Não vou mudar
Me tira do jogo ou então inverte a mesa
Me pede que suma e pra que também nunca te esqueça
Troque seus medos de lugar
Pegue uma vela, acenda, é assim que irá se achar
Pois bem, vá
E diga que de mim pouco sobrou
Se guarde pra gastar com outro amor
Tem mais pra ter do que pra dar
Tem lá seus vícios pra regar

Onde se tem pra ver, onde se cai bem
O tempo pra fugir, negar de mim
O que faz florir das noites o caos
Que me cai bem, me faz refém

É, assim foi e irá levar, meus segredos pra contar
Se é esse o trem que me aguarda
É, se da areia virou chão mas se torna ilusão
Eu não quero nem mais ver
Sobrando mais tempo
É hora de te encontrar

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