Velhos tempos
NouveBagunçava muito com os amigos
Ganhava o mundão pondo a vida em risco
Em direção ao centão no terror
Dava o smart-card ao cobrador
E pulava a catraca
Economizando o transp pro fliperama na lapa
E toda sexta-feira escadaria lotada
Filava aula, pra colar com a rapa
Do skateboarding e da pixação
Aos 11 anos de idade introzadão
E do perigo sem noção
Eu só queria aproveitar tudo aquilo
Como qualquer menino
Pena que muitos não compreendiam isso
Tempo bom, de muleque que não volta
E só em lembrar a saudade toca
Muitas loucuras que fiz em cada rota
Foram a somatória na escrita dessa história
Pelo atalho varava o matagal
Pra chegar no outro bairro acando isso normal
Escaldava surfando nos buzões lotado
Quando estava indo em sentido ao colégio do lado
Da minha casa, a adrenalina que eu passava
Em meio as loucuras, era o que me interessava
As zuações e resenhas me alegravam e ajudavam
A esquecer tudo que me frustrava
E hoje eu paro para refletir e nem sei
Já que diziam: Esse não passa nem dos 16
Mas graças a Deus consegui mostrar pra vocês
Que o mundo da voltas e de ciladas escapei
Mostrando um simples fato de superação
As oportunidades estão em nossas mãos
Só basta, acreditar irmão, se libretar irmão
A garra de dentro do seu coração
Tempo bom, de muleque que não volta
E só em lembrar a saudade toda
Muitas loucuras que fiz a cara rota
Foi a somatória na escrita dessa história