Oddish

Museu rodin

Oddish
Uma tigela de saudade, em cada café da manhã
Tomo banho, troco roupa, vou no museu Rodin
Sento bem naquele banco onde não bate sol
Rabiscando monoblocos, ouvindo Snow Patrol
Machuca não ouvir teu sotaque centro-sul
Mas não posso ligar, nem buscá-la na facul
É o preço que eu pago pela minha babaquice
É o preço que eu pago pelas coisas que te disse
Ponteiros voam feito jatos, não amansa
Eu peso minha culpa, quase quebro uma balança
E meço minha vontade de mudar
Os aviões na rota dela tem que desviar (mas...)
Eu peso tua vontade de me dar perdão
São migalhas de uma sobremesa de limão
Daria tudo pra não ter que dar nada
Pra não sentir saudade com as luzes apagadas, sabe?

...

Aprendi o quanto pode ser nociva uma palavra
Não vou mais em Saturno, e olha que eu frequentava
Em cada abraço que me dava, mas fim do ciclo
E a gravidade pra mim, agora vale o triplo
Eu sei que fico bem, o tempo sempre vence
Mas não existe sequer, um dia que não pense
Nas espreguiçadas fartas, bocejos oito e trinta
Rascunhos de cartas, almoços toda quinta
Pra sempre sempre acaba, mas bem na nossa vez?
Jurava que a gente calaria Nando Reis
Felipe, o que tu fez? O que eu menos queria
Quebrei a sintonia do único canal que eu via
Eu decolei meu ego e disse que não era ilícito
Mas junto com teu coração, fatiei meu espírito
Foda que nem tive intuito...
Seja feliz, mas não esquece que esse filho da puta te ama muito, tá?

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