Paixão boiadeira
Onildo barbosa
Não tenho culpa de poeta, vaqueiro
Sou pioneiro representando o sertão
Sei tanger boi, cantar verso é meu destino
Desde menino tenho uma tradição
Não tenho medo de cavalo bom de sela
Abra cancela que eu quero passar ligeiro
Nasci no campo, me criei tangendo gado
E sou gamado na filha do fazendeiro
Sou pioneiro representando o sertão
Sei tanger boi, cantar verso é meu destino
Desde menino tenho uma tradição
Não tenho medo de cavalo bom de sela
Abra cancela que eu quero passar ligeiro
Nasci no campo, me criei tangendo gado
E sou gamado na filha do fazendeiro
Vaqueiro segura o bôi
Ajeite a cela vaqueiro
O amor dessa menina
Ganha quem chegar primeiro
Toco sanfona, gosto de cantar forró
O meu suor tem o perfume da flor
Com minha nega faço tudo que ela quer
Toda mulher gosta de fazer amor
Se estou na cama ao seu lado eu não cochilo
Não dou vacilo nem faço vergonha a ela
Faço do quarto, o mais lindo paraizo
Perco o juizo quando estou juntinho dela
Vaqueiro segura o bôi
Ajeite a cela vaqueiro
O amor dessa menina
Ganha quem chegar primeiro
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