Vaqueiro velho
Onildo barbosa
Vaqueiro velho de chapéu de couro
Pele tostada no sol do verão
Arreios de prata, esporas de ouro,
Amigo do gado herói do sertão,
Seu aboio triste conduz a boiada
Pela longa estrada do capoeirãl,
Ao som do chocalho, no cheiro da rama
Tráz a bizerrama e tranca no curral.
Pele tostada no sol do verão
Arreios de prata, esporas de ouro,
Amigo do gado herói do sertão,
Seu aboio triste conduz a boiada
Pela longa estrada do capoeirãl,
Ao som do chocalho, no cheiro da rama
Tráz a bizerrama e tranca no curral.
(bis)
Ê,, vaqueiro!! conta tua vida toda como foi
Os anos se passam a coragem finda
E tua roupa ainda tem cheiro de bôi,
(bis)
Senta no batente em frente a chopana
Olha a umburana antiga e sobria
Suas galhas secas lhe trazem saudade,
Do cheiro do mato que o vento trazia,
Da roça de palmas em frente a coucheira,
Resta uma touceira de mandacarú,
Num canto da serta na ponta da estaca
Um chifre de vaca da raça zebú,
(bis)
Ê,, vaqueiro!! conta tua vida toda como foi
Os anos se passam a coragem finda
E tua roupa ainda tem cheiro de bôi,
(bis)
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