Os baratas tontas

O papa-defuntos

Os baratas tontas
O cadáver chegava e a fome aumentava
A noite não dormia pois não se satisfazia
Se achava um sujeito com hábitos normais
Mas passava o tempo inteiro procurando funerais


Um dia descobriu do que gostava de verdade
Desenterrando todos que morriam na cidade
Pedaços de cadáveres na sua geladeira
Era um banquete estranho que durava a noite inteira

Nao gostava de gibis mas o que o divertia
Era a parte do jornal que anunciava quem morria
Mesmo sendo um cara estranho detestava a solidão
E convidou uma garota para uma refeição

A garota assustada chamou um policial
Um almoço tão estranho nunca tinha visto igual
Foi preso em sua casa logo após a digestão
E condenado a morte por loucura e perversão

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