Os indolentes

Que ressoe a liberdade

Os indolentes
Chamas no ferro marcaram a injustiça
Na pele desprotegida com seus olhos de malicia

Aurora infeliz na noite no cativeiro seu
Sangue a congelar diante daquele espelho

Cem anos mais tarde minha pele esta marcada
Da raça sofrida doente discriminada

Num vasto oceano isolado na pobreza
A fome e a miséria que trazem essa tristeza


Refrão

Nada vai fazer mudar tudo que eu sentir
Mais fazer você sofre não vai ser bom para mim
Aquela historia triste que ninguém contou
Ficou marcada na pele de um sofredor.

Areias movediças da injustiça racial
Aquele povo morto é uma coisa cultural
Naquele vale escuro perdido na escuridão
Matando toda paz que eu tinha no coração

Sede de liberdade na taça da amargura
Aquela ferida parece que nunca cura
Em todo esse caminho encontrei o meu lugar
Não sei se viverei mais não paro de lutar

Cheguei ate aqui não posso retroceder
Veja dessa vez não vou ti proteger
Eu sei que sozinho não posso continuar
Por isso se levante e venha me acompanhar

Limpe esse sangue e prometa não morrer
Todo mundo aqui acredita em você
Chamas, muito escuras queimaram essa cidade.
Não vamos desistir que ressoe a liberdade.

Refrão

Nada vai fazer mudar tudo que eu sentir
Mais fazer você sofre não vai ser bom para mim
Aquela historia triste que ninguém contou
Ficou marcada na pele de um sofredor.

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