Os inexistentes

Viagem para o inverno

Os inexistentes
A carta que você não recebeu
O poema que você não leu
Num caminhar tão distante
Nunca é tarde o bastante
Ignorar minhas dores
Lutar pelos os meus valores
Vou viajar pra bem longe
Inverno vou ser um monge
Ôôô não volto mais
Diga que não venho mesmo que lá seja frio
Agora serei mudo
Não quero mais mudar o mundo
Vou mergulhar para o fundo do rio
Mesmo que lá seja frio
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