Porteira À fora
Os tiranos
Dom Pedroli me mandou
Esta protanca tordilha
Arisca como traíra
Ligeira igual andorinha
Esta protanca tordilha
Arisca como traíra
Ligeira igual andorinha
Muito embora caborteira
Há de ser minha encilha
Trovejo o mango na cara
E roseteio na virilha
Protanca tordilha, por estas coxilhas
Nenhum me governou
Cravo as esporas porteira à fora
se ajeita do jeito que eu sou
Um carancho fachudaço
abre asas na tronqueira
Retrata a alma do pago
Asa aberta a vida inteira
Lavo o sangue das esporas
Em alguma volta de sanga
Meu tirador traz a marca
de espinhos da japecanga
Vou deixar esta protanca
domada em lida campeira
pois a fama de minha rédea
Já atravessou a fronteira
He! de ver esta crinuda
Muito guapa num rodeio
atenta trocando orelha
sempre forçando no freio
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