Paralisado!
OsteveForam os ecos dentro do meu ser
O silêncio faz o que tem que fazer, soa como paz mesmo sem ser no fim
Sinto muito por pouco sentir
Paralisado, sem sentimentos
Onde eles estão? Eu os perdi
Paralisado, não mais me tenho
Existe uma prisão dentro de mim
Paralisado
Tenho medo de viver, mas estou assustado, não quero partir
As lágrimas não doem, o que dói é o motivo que as fazem cair
Eu tive a chance de soltar a corrente que tenho e sempre me prende
Dói em saber que atitudes apagam e o arrependimento é marca pra sempre
Abri os olhos mas não vi o que costumava ver
Minha imagem turva diz pra mim que sou o que eu não queria ser
Mas quando fecho os olhos, jaz, em minhas memórias
Todas as histórias que tentei esquecer
Paralisado, sem sentimentos
Onde eles estão? Eu os perdi
Paralisado, não mais me tenho
Existe uma prisão dentro de mim
Paralisado
Paralisado, sem dor, precede o instante
Eu cavo fundo, até encontrar uma faceta que depende de uma coroa de sangue
Gritos, lágrimas, congelam se o acaso esta acima do meu tempo
E a chave da prisão que se encontra imaginária em forma de arrependimento
Olhe, com meu olho via tudo, menos a mim mesmo
E eles me ouvem mas eu nunca os ouço, pra mim é perfeito
Não entendo o desejo, mas entendo o meu, é só aquele que me priva numa ilusão
Saiba que não me importo no túmulo da, uma memória que é criada no meu coração
Não é só mais um sorriso, meu ouvido está preso em reprises
E o estagno, eu só vejo cicatrizes
Pássaros, gorjeiam, simboliza meu estado de espírito
Sentimento solitário, na cidade onde apenas eu não existo
Um anjo no céu, meu eu se perdeu
Que o vento encaminhe o último adeus
O nome daquela flor ainda não estou recordando
Mas Menma, nós te encontramos
Estou preso no que sinto, mas o que sinto não há
Procurei, tentei mais uma vez, não consegui encontrar
Estou preso, absinto é gosto perco o ar
As correntes da minha alma soam como um velho lar
Paralisado, sem sentimentos
Onde eles estão? Eu os perdi
Paralisado, não mais me tenho
Existe uma prisão dentro de mim
Paralisado