Rap do shigatsu wa kimi no uso (Último adeus)
OsteveMas sim o escape de quem é nascido com todo destino traçado
A raiva não era indolor não importa o que fora tocado
Sentia que a minha sentença é ser assombrado pelo meu passado
Nunca foi algo real, não importa quanto o tempo passa
Tentei esquecer a ferida me auto privando com um tipo de máscara
A porta se abriu e quando tomei sua dor que eu mesmo causei
Sem nem perceber foi tudo minha culpa, fui eu que a matei
Uma ilusão dissipava, por isso eu me sinto preso
Confuso, não sei o que sinto, pode ser aquilo que um dia chamava de medo
Esse sentimento só não mais extenso que a dor cravada no meu peito
Sinto solitário só pelo motivo de ter que fugir de si mesmo
Pois o mesmo dedo que pelo piano mostrava todos sentimentos
É o mesmo dedo que agora se tornou a chave do meu sofrimento
Sei que foi em vão, da minha dor só se via reprise
O tempo apaga a ferida mas nunca apaga suas cicatrizes
Inútil, passado, culpado, pecado
Jogado, tomado, sozinho, deixado
A escolha era dolorosa, o quanto vou aguentar?
Mas não importa sempre foi visível que a sombra só veio pra me atormentar
Enquanto eu sempre chorava, sofria uma alma ferida
Não sei se era um fantasma ou minha cabeça que estava perdida
Não via motivos fazendo escolhas e o meu sofrimento sorriu
Uma partitura com a silhueta: Sua mentira em abril
Não aguentava o que me chamavam pois eles sequer me olhavam na cara
O que era colorido eu via se tornou sem cor assim como minha alma
Eu percebia que nunca notaram me sinto confuso e com dores
O gênio aclamado de ontem até pode ser o fracasso de hoje
Aquele olhar de frieza, o que a plateia ouvia?
Pra mim era meu sentimento, pra eles soava como um grito de agonia
Sempre me buscava falhando mas minha cabeça sempre se perdia
Pedindo e clamando sobre essa dor esperando que ela cessaria
Não vejo cores então me responda se existe alguma no meu olho
Foi eu que eu matei? Pergunta ecoava sempre me sentia um monstro
Clareza em mim era forte iluminando todas minhas metas
Mas uma clareza em excesso também é o motivo que sempre te cega
Lá dentro do peito eu sinto você e sua alma juntando comigo
Assim escondendo a minha tristeza usando um falso sorriso
A neve ganhava uma cor, como um dia cheio já anoiteceu
Espero que chegue em você meu piano pois esse é o meu último adeus
Inútil, passado, culpado, pecado
Jogado, tomado, sozinho, deixado
A escolha era dolorosa, o quanto vou aguentar?
Mas não importa sempre foi visível que a sombra só veio pra me atormentar
Enquanto eu sempre chorava, sofria uma alma ferida
Não sei se era um fantasma ou minha cabeça que estava perdida
Não via motivos fazendo escolhas e o meu sofrimento sorriu
Uma partitura com a silhueta: Sua mentira em abril