Pátria sulina

Larga senão apanha atado

Pátria sulina
Embuçala e palanqueia este tal de tombo feio
Que eu to com os garfo calçado e quero tira uma tora
Quem sabe ele se maneia na soiteira do meu reio
Onde eu lhe guasquiar cruzado num compasso campo a fora

Larga se não apanha atado grito alto e espero a solta
Sei que a coisa não é mansa mas por mim que corcoveie
Eu também sou mal costeado e me agrado o que busco a volta
Grudo lhe os ferro na pança e deixo que se pateie

Tombo feio nao me assusta do golpe eu conheço as manhas
Até a marca feito a fogo tambem cai quando descasca
O que vale é o quanto custa sabe quem surra o que apanha
Um perde outro ganha o jogo quando o destino se lasca

Quando a soga for puxada pela mao do palanqueiro
Eu vou lhe abraçar com gana tinindo aço no outro
Se a vida vale a bolada um tentito pescoçeiro
Fará da estampa pampeana um taura em lombo de potros

Se ai campana que badale porque o tempo é quem condena
Que o mundo mastiga a poeira de um corcovo de um sotreta
Talvez otvento se cale e a história seja pequena
Logrando na sua meneira um sonho de um par de roseta

Então que largue no más que eu ja descubro o balanço
Me desdobra cada salto que chacoalha o tombo feio
Atiradito pra traz firme na crina que tranço
Trago uma patria que eu exalto e é por ela que gineteio

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