Zaina rabicana
Pátria sulinaEstilhada se engalana como noite enluarada
Se respinga umas eguada do rodeio a campo fora
A convite das esproras a res volta paleteada
Em serviço de rodeio ou aparte de mangueira
Pecha de levantar poeira na obediencia do freio
Nesta zaina nao me enlheio se um touro ventena
Estraga uma cerca buena pedindo laço e costeio
E seja o que deus quiser se a lida é bruta eu enfrento
Do arreio tiro o sustento montado enquanto puder
Com a zaina topo o que vier tem redia e tem nobreza
Mesmo so perde em beleza por um sorriso de mulher
Na mestra de sua origem hay pampa e cordilheira
Doma gaucha e campeira tem mancidao e canela
Freio serrilha e barbela aperos de trança chata
E um tranco que me arrebata pra rumar pro rancho dela
Cola crespa rabicana a brincos de cachoeira quando
Eu esbarro na porteira pra ataca um mal costeado
E esse inverno abarbarado corta como fio de faca
Seguimos puxando vaca dos tremendais e banhados
E seja o que deus quiser se a lida é bruta eu enfrento
Do arreio tiro o sustento montado enquanto puder
Com a zaina topo o que vier tem redia e tem nobreza
Mesmo so perde em beleza por um sorriso de mulher