Sem pressa
Paulo gonzo
muito lenta, vagarosa, e sem pressa, de passar, passa a noite,
misteriosa, neste bar
em reflexos, sinuosos, em matrizes de cetim, na memória, dos
teus dedos, sobre mim
tudo me trás onde me vês, este lugar onde a noite, não tem
pressa de passar
tudo me trás, de novo a, este bar, e à memoria, dos teus dedos,
sobre mim
misteriosa, neste bar
em reflexos, sinuosos, em matrizes de cetim, na memória, dos
teus dedos, sobre mim
tudo me trás onde me vês, este lugar onde a noite, não tem
pressa de passar
tudo me trás, de novo a, este bar, e à memoria, dos teus dedos,
sobre mim
já cansei, de fugir, de tentar me enganar, volto sempre, sempre
aqui, a este bar
o teu nome, desenhado, a fogo, sobre o balcão, incendeia, a
noite escura, a escuridão
tudo me trás, de novo aqui, a este bar, e a memória dos teus
dedos, sobre mim
a memória dos teus dedos, sobre mim
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