Sem pressa ou vagar
Sigo sozinho entre as luzes
Ao fio do luar
Uma janela discreta
Insinua um olhar
Um andar generoso no beco
Que me obriga a parar
Eu sinto
Um depor indolente
E a medida que avanço na noite
Ele paira no ar
Ai aiaiaiai um sabor a pecado
Que se esconde por traz de uma esquina
E me agarra ao passar
E e a noite que acorda
É a dança que avança num doce deambular
Corpos colados suados
E lábios molhados no escuro do bar
Homens gingado finais
Marinheiros do amor que atracam no cais
Em cabarés e pensões sonhos e ilusões
Que ja não voltam mais
Eu sinto um trepor indolente
E a medida que avanço noite ele paira no ar
Ai aiaiaiai um sabor a pecado
Que se esconde por traz de uma esquina
E me agarra ao passar
Ai sinto quando a noite se acaba
E a janela discreta se feicha e se deixa cobrir
E uma luz que se acaba
E a noite das sete colinas deixai a dormir