Plínio ruas

Mau olhado

Plínio ruas
Sabe o pensamento leva, o sentimento entrega
Tudo de bandeja
Sabe quando tudo pesa? O corpo, a mente, inveja,
Coisa do capeta

Me molhei com sal, sai no meu quintal
Uma planta seca assim não é tão natural,
Esse troço veio em mim

Sabe o dedo bem na quina, pão com margarina
Caindo do avesso
Falta sorte, falta tudo, isso é um absurdo,
Será que eu mereço

Eu andei demais, sei bem que é capaz
De alguém vir aqui e grudar um mau olhado
Só pra ver se assim

Pega minha vida que “tava” escondida e abuse demais
Usa minha escova, mas quero que me ouça
Também tenho problemas, ah muitos problemas
Pega minha vida e sai
Leva o que há de bom mas de brinde tudo que é ruim demais

Sabe todo patuá eu tive que usar,
Mas nenhum fez efeito
Trevo 4, 5, 10, 20, 30 folhas,
Já “tô” no desespero

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