Entre quatro corações
Poeta cortez
Ela fez o primeiro risco
Curvo, mas que não deixa cair
Curto no traço, eterno no abraço
Tinta de sangue, borra, mas não se apaga
Curvo, mas que não deixa cair
Curto no traço, eterno no abraço
Tinta de sangue, borra, mas não se apaga
Ele fez o segundo risco
Traço distinto, aceito, do destino
Longa curva abaixo, faz cair de rir
Tinta de alma, invisível, nítido ao fugir
Você fez o terceiro risco
Curva acima, vi o medo longe, lá embaixo
Com tinta, todas as histórias, aprendi
O amor são os outros
Eu fiz o quarto risco
Curvo como um triste sorrir
Curto no traço, eterno no encontro
Tinta da vida, borra na lápide, nítido florir
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