Thanos
Poubel mcCulpas me cegam
Caminho sempre observando enquanto me observam
Eu sempre servo nesse leito de miséria onde a platéia me aplaude sem entender minhas idéias
Ando escrevendo aquilo que traz liberdade
O corpo agride a mente que tem validade
Posso tentar mudar o mundo com minhas conclusões
Mas soluções são baseadas em cada realidade
Impunidade me apunhala a cada noite em claro
Que me permito a ser tentado por um mundo novo
No sonho louco em que eu sou louco e que estou sempre errado
Virando o sonhador errado que ta sempre louco
Pra meu consumo eu supro minha própria carência
Eu sobrevivo de cantar pra quem não quer me ouvir
Não lembro as coisas
Que deixei pra tentar ser poeta
Mas eu sei bem oque vou deixar pra poder conseguir
Eu já sonhei em viver
Onde a maldade se esgota
Onde a bondade é resposta
Pra quem não quis responder
Eu já sonhei em dizer
Que a ganância é a porta
De onde nunca tem volta
Pra quem vai escolher
Aqui eu vivo, revido, me sinto morto, revivo, não sinto o soco, só esquivo, restrito é o corpo benzido
Seja o sufoco eu só fico repito só foco no fogo que lapida meu nôno sentido e se é pouco eu triplico
Me ajoelho pois meu ego já se dispersou
Nessa tal peça que já não vai me importar o título
Eu vim da persia, eu sou um guerreiro de alma limpa e cada verso que te encanta, cai uma estátua no egito
Eles querem lugar ao pódio de importância
Mas nessa competição o ganhador perde no grito
Se a rima é rica, é
Oque me importa, a minha mensagem vira a corda que te enforca então se acostume com isso
Ponto final é recomeço para outra frase
E se a capacidade não nasce em árvores do campo
Me torno o thanos desse universo volúvel e venho da toda essa raiva que vocês estão precisando
Eu já sonhei em viver
Onde a maldade se esgota
Onde a bondade é resposta
Pra quem não quis responder
Eu já sonhei em dizer
Que a ganância é a porta
De onde nunca tem volta
Pra quem vai escolher