Psychorats

Corno bêbado na chuva

Psychorats
Sempre soube que a perderia, sempre.
E as gotas bombardeiam-me sem dó.
As lágrimas que o meu rosto sente
São marcas da guerra que me destrói.

Tenho nos pés coturnos encharcados
E no sangue, um veneno que me mata.
Meus sentimentos estão encarcerados
E eu caminho como um soldado sem pátria.

A chuva me machuca até eu me desfazer
Mas apenas a dor me traz algum prazer.
Sou uma criança que não leva a vida a sério.
Sou um amargurado um triste velho.

Mas foda-se! e foda-se e foda-se e foda-se...

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