Monstro flagelado
Psychorats
Inevitavelmente a monstruosidade se aproxima
Se arrastando devagar em seu sadismo celular.
Minhas lágrimas de dor queimam em meio a lisozima
Sou fagocitado e morto - miserável existir.
Se arrastando devagar em seu sadismo celular.
Minhas lágrimas de dor queimam em meio a lisozima
Sou fagocitado e morto - miserável existir.
Mil pedaços de desprezo, medo, horror, ódio e rancor
Movem os seus pseudópodos nutrem o monstro flagelado.
Nada pode impedir meu desespero o terror
De compor a própria morte e ter meu grito eternizado.
Tudo o que já fui um dia se perdeu e foi extinto
Cada resto de lembrança, tudo o que sobrou de mim.
Sou disperso pelo espaço, citoplasma infinito
Toda a dor, toda a agonia torna-se absoluta enfim.
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