Purano

Céu cinzento

Purano
Até onde vai
Esse aperto que não sai do peito
E a tudo esvai
Com a sorte de não ser desfeito
Mas nos atrai
Não importa qual seja o jeito
E sobressai
Quando tudo já não está perfeito

Por onde andará nossa razão
Nem sei se quero descobrir ou não

E não recai
Na desculpa de já termos feito
Mas sempre vai
Ser de alguma forma o alento
De não ser mais
Tão sensível ao passar do tempo
E se distrai
Na beleza desse céu cinzento

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