Bruxos rosa
Pylla
Ontem a noite, vi coisas banais
Falavam de espinhos, de meus ancestrais
Vivendo em perigo, na mesa de um bar
Vou sumir daqui, e não voltar nunca mais
Falavam de espinhos, de meus ancestrais
Vivendo em perigo, na mesa de um bar
Vou sumir daqui, e não voltar nunca mais
Sinto feridas, da vida que vai
De sonhos perdidos, vencidos jamais
Paguei com meu corpo, não foi com reais
Doeu falo sério, procuro um lugar
Não, não quero ficar
Não, não quero não
Eu grito não
Não quero ficar
Não, não mundo cão
São bruxos do escuro, não eram carnais
Só andam a noite, na luz do luar
Os vejo percebo, na terra, no ar
Em meio sossego, um rosa da paz
O bruxo dizia, te liga magrão
Te toca meu filho, procura um matão
Um vale que inspire, expurgue lixão
Cantando com os bruxos, esquecendo a dor
Não, não me deixem só
Não, não bruxos não
Sem rosas (não)
Sem desejos (não)
Não, não não não não
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