Buçal torcido
Raineri spohr
Nasci do jeito mais rude,
Que possa ter conhecido
Do couro bruto... sovado
Feitio d’um buçal torcido
Que possa ter conhecido
Do couro bruto... sovado
Feitio d’um buçal torcido
Se razão eu desconheça
Quando ajeitado pra lida
Vivi a golpes de potros
Carinhos... poucos na vida
Seria, bom tento pras rédeas
Dessas da trança redonda
De “bolichear” nos domingos
Luzindo a prata na bomba
Desfilar pelos setembros
Em cabrestos trabalhados
Talvez ter a mesma sorte
Feito dos outros ponteados
Aparecer nos retratos
Costear lua e madrugada
E esconder-me na testeira
Por uma “franja gateada”
Mas... “me tocou” os tirões
Na sina de couro forte
Sigo escorando tristezas
“Partir” um dia com a morte
Me juntarão os pedaços
Por motivos do estrago
Ressuscitar em remendos
Igual à alma que trago
Mas se assim... feio nasci.
Por favor, não leve a mal.
Deixe-me só em meu gancho
Não pedi pra ser buçal.
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