Real coletivo dub

Quebrando muros

Real coletivo dub
Procurando respostas achando perguntas, achando perguntas procurando respostas.

Vasectomia global, incoerência mental, restringe, perturba, estado normal,
Hammabali em Bali, Juiz Nicolau, este não é o único em todo o território nacional.
Collor, Dinda adora dólar assim como PC "Farinha", chacina Candelária tinha, história afundada junto com a marinha.
Amarga pinga, doce xibóquinha, rodoviária conversinha. A cada esquina enfatizam, mas não caminham, a vida é sua senão a minha, senão a fé de qualquer mandinga, senão a raiva de quem se vinga.

Me avise a hora e me digue quando. O quanto que estou lutando é o tanto, tanto que estou cantando, o tanto improvisando, um tanto que estou lutando, um tanto improvisando, um tanto, tanto com meu santo.

Quebrando Muros o povo constrói grandes nomes sem estrofes de heróis, impermeável ao vermelho nos lençóis, qual a diferença entre Eu, Tu, Ele, Vós, Nós não escutamos a voz que vem de dentro a foz, olhar pra cima e a acreditar no desembaraçar dos nós.

Ave-maria com Graça, abençoai esta raça, quem espera alcança a traça, expectativa faça.
Observo a devassa, os vasos quebrados exploram o artefato histórico onde o pulso pulsa o sangue folclórico.

Pegue tudo sambeiro coloque no cesto, ou melhor, no samburá.

Como bom samaritano foi socorrer o samba, sem receio de dar tango,
fui logo tratando de organizar um amontoado de sambista pra poder musicar.
Você sabe muito bem que não pode parar, o samba é o alguém que não pode faltar.
Cartola e Adoniran, inspiração necessária no cultivo da manhã.

(refrão)

Acompanhando o motor da história, poluída por ondas sonoras O efêmero contamina, a bala, fere, às vezes desanima, mas não perco a rima, seguindo firme a vida.
Anualmente o que eles querem já é superado. O abstrato desejo é o foco de mercado tente perceber do que precisa para viver! Para viver!
E se parar pra pensar, vai pensar no que fazer, pois o mundo move e o todo promove.

O equilíbrio entre as perdas e danos do sistema criado e perdido em seu próprio sentido.

(refrão)

Não tão violento como o Eta nos países Bascos, nem tão consciente como sua vida observada de um penhasco. Mas nada é por acaso, sempre existe o acaso, como cada caso é um caso. Revolução através do som visualizando um país ilhado. Estatísticas desastrosas, um cigarro e seu último trago, mas não é o último gole que te deixa atordoado..

Que não seja pela impunidade dos absolvidos, que deixaremos de ser ouvidos, jamais!

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