Fantástico urbano
Regina dias
Eu sempre pintei numa tela
Visão ao abrir a janela
Da casa, de mim e o que vi sair dela
Num tom que colore o que sinto
A cor, olha a dor, o delírio
A curva, a reta, a alma discreta
Visão ao abrir a janela
Da casa, de mim e o que vi sair dela
Num tom que colore o que sinto
A cor, olha a dor, o delírio
A curva, a reta, a alma discreta
Abstrato, um retrato, um picasso
Coisa tão linda, o equilíbrio
Eu discuto, eu converso
Com a linha que traça o meu verso
Poesia concreta é minha obra prima pintando o universo
Que mais quero eu se vem de Deus
Esse dom, essa meta que delata e não cessa
Que mais quero eu se vem de Deus
Esse tom de dar cor, dar o norte
O meu mundo, o do amor
Eu sempre poli minha pedra
Eu dei a medida da terra
Pintei por missão, da figura à oração
Estampei no meu mundo a ilusão
Busquei no meu coração, uma flor, um fulano
O fantástico urbano
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