O tempo
Reginaldo bessa
O tempo não é , minha amiga aquilo que você pensou
As festas, as fotos antigas as coisas que você guardou
Os trastes, os móveis, as tranças, os vinhos, os velhos cristais
As doces canções de criança, lembranças , lembranças demais
O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém
Você vem deitar no meu ombro querendo de novo ficar
Eu olho e até me assombro como pode esse tempo passar
O tempo é areia que escapa até entre os dedos do amor
Depois é o vazio , é o nada, é areia que o vento levou
O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém
O medo correndo nas veias deixou tanta vida pra trás
E a gente ficou de mãos cheias com coisas que não valem mais
E fica um gosto de usado naquilo que nem se provou
A gente dormiu acordado e o tempo depressa passou
O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém
As festas, as fotos antigas as coisas que você guardou
Os trastes, os móveis, as tranças, os vinhos, os velhos cristais
As doces canções de criança, lembranças , lembranças demais
O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém
Você vem deitar no meu ombro querendo de novo ficar
Eu olho e até me assombro como pode esse tempo passar
O tempo é areia que escapa até entre os dedos do amor
Depois é o vazio , é o nada, é areia que o vento levou
O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém
O medo correndo nas veias deixou tanta vida pra trás
E a gente ficou de mãos cheias com coisas que não valem mais
E fica um gosto de usado naquilo que nem se provou
A gente dormiu acordado e o tempo depressa passou
O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém
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