Riviera

Sereno

Riviera
Se não há mais neste lugar
Pode ser que em um outro
Eu me sinta em mim
Que a angústia do fim, seja temporal

E não entender o por que disso existir, me faz viver assim

Se nunca mais, vir escutar
A voz por dentro, morro, lento em mim
E o que era ruim fez-se natural

Desconhecer o que será de mim
Pode ser, que quem virá, vai ter
Respostas do que sentir, ao me ver partir

Se hoje estou a contemplar um todo
Me vejo só e a dor consome o corpo
Não quero um fim, me mostre um mundo novo
Me de a mão

Queremos ser
Podemos ser
Serenos

Queremos ser
Podemos ser
Seremos!

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