Rodrigo cruz

Abro o fole

Rodrigo cruz
Eu abro o fole como quem abre o peito
Eu canto a chuva e as belezas do sertão
Povo sofrido que em meio a escuridão
Tem esperanças e ascende um lampião

Caboclo forte vaqueiro sonhador
Em seu galope foi em busca do amor
Em muitas léguas onde só restou a dor
Fez uma prece para um nosso Senhor

Ó meu Senhor mande a chuva e se puder
Mande alguém que me faça um cafuné
Eu ando a pé se o Senhor quiser
Mas tem que ser do lado de uma mulher

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