Lampejo
Savantes(Ando pela multidão)
Com seus rostos imprecisos
Sempre com os olhos pro chão.
Em conflitos insolúveis,
São filhos do mesmo pai.
No caminho, entre as cruzes,
Pedem que nos deixe paz.
Horizontes naufragáveis
Não se tecem de azul.
Sonhos em textos contábeis.
Contos sem alma nem luz.
Um lampejo, novo traço.
Num relance, muda a cor.
Coração em descompasso:
Faz-se vida, é o amor.
No beijo das letras
Tem-se o verbo, estala o som.
Tarde violeta
Tinge o mundo de oração.
No vibrar das cordas
Pára-se o tempo na canção.
Constroem-se caminhos,
Dá-se a lua à escuridão.
Em conflitos insolúveis,
Ando pela multidão.
No caminho, entre as cruzes,
Sempre com os olhos pro chão.
Imprevistos, imprevisíveis,
São filhos do mesmo pai.
Com seus rostos imprecisos,
Pedem que nos deixe paz.
Horizontes naufragáveis
Não se tecem de azul.
Sonhos em textos contábeis.
Contos sem alma nem luz.
Um lampejo, novo traço.
Num relance, muda a cor.
Coração em descompasso:
Faz-se vida, é o amor.
No vibrar das cordas
Pára-se o tempo na canção.
Constroem-se caminhos,
Dá-se a lua à escuridão.
No beijo das letras
Tem-se o verbo, estala o som.
Tarde violeta
Tinge o mundo de oração.