Savantes

Pleonasmo vicioso

Savantes
Olho com os olhos
A mesma mesmice
Ao subir a subida da desilusão.

Danço a dança
Do vento que leva
As folhas da minha canção.

A vida é vivida
Com olhos sem portos
Navego a deriva
Em barcos já mortos de direção.

Procuro um colosso de luz,
Um rodes sem rodas
Que me dê casa
Coragem e imaginação.

Se o mundo gira sem amor
E a eternidade são
Cavalos que se repetem
Me dê uma nota
E comecemos o requiem.

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