Climax
SeveralChega e anuncia a todos toda falsa indiferença que maqueia suas incertezas.
Vem, sucumbi ingênuamente com sua insegurança e evita com furor os olhos que conseguem ver o que está além de toda essa euforia.
Corre ao centro e exibe suas lantejoulas
Blinda-se com gestos e esse ar hostil.
Deixa tudo opaco e descartável
Ao som pulsante de seu bate-estaca em seu covil
Laços sufocam todo o amor e o que restava das recordações
Deixando um gosto amargo. um meio termo de prazer, culpa.
E o que lhe resta é ânsia que faz com que a cabeça toque o chão,
Pulsante ao final de cada ciclo.
Conduz seus pensamentos pelas vias mais profundas
E lá se encontram os velhos sinais,
Nos flashes de uma estrobo se destacam sonhos em retalhos,
É triste ter que encarar que já está quase na hora de partir
E deixar o coração lasso trancado no fundo da gaveta do quarto
E então se perder pra se encontrar no fim
Deita e sente o respirar na tua nuca.
Deixa eu te abraçar, te ter em v.
E depois espere pelo amanhecer.
Acorde, sufoque, descubra quem realmente é você.
Ânsia que faz com que a cabeça toque o chão,
Pulsante ao final de cada ciclo.
Conduz seus pensamentos pelas vias mais profundas
E lá se encontram os velhos sinais...
Já está quase na hora de partir
E deixar o coração lasso trancado no fundo da gaveta do quarto
E então se perder pra se encontrar no fim.