Navio negreiro
Tambor de corda
Que bate, que bate no batuque e leva a paz
Que samba e mexe no balanço do navio
Que samba e mexe no balanço do navio
Escorre o meu sangue e molha a terra de calor
De cor alegria de Swing de amor
Na velha cidade erguida sob o sofrimento nagô
Em cada calçada, em cada pedra, eu de novo
Flor da liberdade abriu um sorriso
E o meu coração lhe serviu de abrigo
Como a luz do dia pra nascer feliz
Sem essas correntes que eu nunca quis
Não vai ser só um desejo
Pois eu quero conquistar
E achar as chaves da prisão do preconceito
Então desejo, e desejo, e desejo desejar
Tudo que a vida tiver pra me dar
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