Poetas de boteco
Tarcisio barreiro
Mês de novembro vou te ascender a luz na varanda que dá pro quintal
Verás virão besouros mosquitos formando um vendaval
Procurando buscar aflitos se apagam na luz final
Albinas lagartixas surgem querem devorar, teias de aranha querem também
Até seus passos belos na sola de teus chinelos fazem reféns
Cadáveres de incertos insetos, meu bem
Verás virão besouros mosquitos formando um vendaval
Procurando buscar aflitos se apagam na luz final
Albinas lagartixas surgem querem devorar, teias de aranha querem também
Até seus passos belos na sola de teus chinelos fazem reféns
Cadáveres de incertos insetos, meu bem
Não desisto da fábrica só pra lhe agradar
Despisto a mágoa que me causará
Nos chama: poetas de boteco
Som patético que ninguém que escutar
Você voando entre outras mariposas tão marias
Na armadilha da luz material
Sigo patético em seu pensamento cético
Besouro de luz natural
Enquanto a humanidade ambicionar insuficientemente irá viver
Far-se-ão cegos seguindo incertos feito insetos porque
Em solados de chinelos edificarão castelos, vai ver
Perdida você busca tantas ilusões, respira o artificial
Amor, sabedoria é o fogo da poesia, a claridade natural
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