Thamires tannous

Mar de ló

Thamires tannous
Dos solos de um lugar
Nasce um véu pra separar
O que é e será
O oculto e a visão

Do que venha a ser
Os mistérios de um mar
Que, pra germinar
Tem que a vida perecer

O que vem de lá
É o vermelho de um homem
Que traz nas mãos
O silêncio de uma água
Que faz morrer
Pra poder fazer surgir
O que move o ser

E ainda fala desse véu
Que cobre a tua mira
Sal de um mar que faz sanar
O que é vida
Só pôde se encontrar
Quando o doce de outro lar
Suas águas foram saborear

E o que eram dois
Agora são partes de um só
O véu despencou
E fez nova cor brotar
Algo se transformar

Dessa união
Um véu novo pode mostrar
Que muito ainda há
Para se revelar

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