Quem decide a vida É você
Thiago skpPor mais que todos são contra, quem decide a vida é você
Falar é a coisa mais fácil, ninguém gosta de escutar
Cuidado pra não se prender, no que era pra te libertar
Um monte de bico que fala, já to legal desses fela
Querem a paz pra mandá-la, não aprenderam com mandela
Pior que se perde uma bala, encontrando uma alma bela
Mercado proibido é opala, a mil com fuzil ela mela
Querem minha mente na vala, pra depois acenderem uma vela
Deixa que sempre dão pala, eu aprendo com o erro desses pela
Mina mente livre escreve na sala, pra não sentir minha alma numa cela
Com tempo pode até cansa-la, quer ver meu final? Cancela!
Pera,acende outro beck, quis um beijo num copo de breja
O skp bem louco de rap, orei, não vi fé no que chama de igreja
Eu vi no olhar que brilha do homem de família falando o que almeja
Outros que só botam pilha no trampo que trilha na ilha que seja
Tem quem se alimenta de almas, e serve o sonho na bandeja
Vomita no teu futuro, te deixa no escuro pra que ninguém te veja
É louco que atira em louco que gera revolta e vem outro e vinga
O mundo ta tendo overdose tomando outra dose dentro da seringa
Quando pequeno policia e ladrão, hoje o menor só quer ser o coringa
Se suja quem mexe com tinta, também quem ta perto, essa merda respinga
Não entende a mãe que se preocupa, você da desculpa, e ela te xinga
Acha que o rap é beck na boca, com a mente louca, chapada de pinga
É muito mais que loucura, e que uns cds dentro da mochila
Levo força como oração, e tranquilidade como camomila
A vida ta acabando, a morte é quem desfila
Ninguém atira flor, mas até com a flor fuzila
Me pego pensando na vida, pior é pra gente que sonha de mais
Há um tempo não durmo direito, consequência que a vida te traz
Na empresa mãos a obra, a vida cobra quem cochila
Efeito dominó, sem dó, é só mais um na fila
Eu sei que tudo muda, não sou o mesmo de tempos atrás
Assumo não durmo direito, em outro turno que fumo demais
Eu pego a minha insônia, sem dormir eu te faço sonhar
Pensando em mudar o amanhã, ignora o agora e deixa passar
Faço um milhão de perguntas, e infelizmente não tenho resposta
Fato que chapo num mato, e os rato chato não gosta
Malaco, não ouve boato, derruba barraco, com a alma disposta
Fraco, cato meus cacos, nosso retrato, você deu as costas
Frio, ela de casaco, acendeu o tabaco, e fez a proposta
E eu, que já tava sem saco, ouvi o seu trato, a ideia exposta
Por mais que ela tava bonita, suas palavras são como veneno
Sua companhia é como a solidão, e o teu calor é como o sereno
Tuas palavras são facadas, em lagrimas se afoga
Atravessando um precipício, equilibrando numa corda
Eu vim fazer diferença, não aceito só existir
Eu perco com a minha verdade, mas não ganho tentando mentir