Poeira
Thomaz baldow
O tempo de Ataulfo é só saudade
O tempo da cidade é o cifrão
O tempo da cidade é o cifrão
O tempo de Caetano é divindade
O tempo da milícia, é “hoje não”
O tempo do Paulinho da Viola
É o mudar de cor e acelerar
O tempo da criança é na escola
O tempo do adulto é trabalhar
Será que algum dia
O tempo vai se esquecer
E deixar mais tempo acontecer?
O tempo que carrega toda a vida que passou
O tempo que mata um grande amor
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