Doma tradicional
Walter moraes
Entre patas e relinchos
E alguns manojos de crina
É que vive esse ginete
Entre o rio grande e a argentina
Pra entrega o cavalo manso
Só quando a doma termina
Do potro me fiz escravo
Tropilhas buenas de bravo
Que um índio taura arrocina
E alguns manojos de crina
É que vive esse ginete
Entre o rio grande e a argentina
Pra entrega o cavalo manso
Só quando a doma termina
Do potro me fiz escravo
Tropilhas buenas de bravo
Que um índio taura arrocina
Forma potros na mangueira
Pealo e bota o buçal
Em seguida a maneia
Depois enfio o bocal
Sempre tive este cuidado
Domo pra não puxar mal
É a forma que aprendi
A doma tradicional
É a forma que aprendi
A doma tradicional
Bem orelhado o ventena
Boto a carona e o socado
Cincha no osso do peito
E deixo bem apertado
Pelego, cinchão e rabicho
Monto o que já tá encilhado
Se o maula sair berrando
As rosetas vão cortando
E eu vou batendo cruzado
Gosto do urco veiaco
Que saiba corcovear
Desses que dobra o espinhaço
Fazendo um arco no ar
Que se brandeie lá em cima
Tenteando me derrubar
Deixo o maula cortado
Depois de queixo quebrado
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