Zilo e zalo

A porteira

Zilo e zalo
O rangido da porteira pela estrada deserta
Numa noite enluarada minha tristeza desperta
Para quem vive esperando é um aviso de alerta
Para uma alma ferida é uma saudade aberta.

{Estribilho}
Bate porteira na raiz do coração
Bate porteira o meu peito é seu mourão.

A porteira quando bate nos confins do meu sertão
É o martelo da saudade que me traz recordação
Daquele primeiro dia que peguei na tua mão
Quando a porteira bateu para a nossa saudação.

Um dia porém partistes para uma outra cidade
Bem distante desta terra no país da eternidade
Hoje vejo a sua imagem bem no ego da crueldade
Da porteira quando bate na estrada da saudade.

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