Madame
Zilo e zalo
Chamamé
Não lhe censuro ao me encontrar virar o rosto
Minha presença eu sei que não lhe faz bem
Fui eu que fiz do amor você sentir o gosto
Mas pra você hoje eu não sou ninguém.
Não lhe censuro por buscar maior conforto
Não lhe condeno pelo amor que eu perdi
Porque as horas que fui dono do seu corpo
Foram as horas mais gostosas que vivi.
Não me importa que um dia alguém me chame
De qualquer livro que seu coração já leu
Hoje você livre de mim virou madame
Mais me contento hoje sendo resto seu.
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