Encharque
Alexandre nero e a maquinaima
Se na senzala a tecedeira ao se cansa
Na camisa que é rasgada
Do pescoço que é ferido
E o couro que é molhado pelo encharque
Do pé que se castiga
Na frase que é encantada
Na camisa que é rasgada
Do pescoço que é ferido
E o couro que é molhado pelo encharque
Do pé que se castiga
Na frase que é encantada
Percussão de tamanco é dança
Terreiro que é candomblé é dança
Sopapo de capoeira é dança
Dança de mulata
Tiro de polaca
Grito que saiu pela culatra.
Um risco na folha
É muito arriscado
A letra é esse
O sentido é esse
O quebrado é osso.
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