O rapaz da concertina
Boémia
Já tem nos olhos tantos sonhos
Suspensos na retina
É de outras gentes de outro povo
O rapaz da concertina
Suspensos na retina
É de outras gentes de outro povo
O rapaz da concertina
Faz da cidade em alvoroço
Um palco sem cortinas
Tocando modas segue o moço
Ao compasso das buzinas
Desce junto ao cais
E estende a mão cingindo
Aliviando o peso aos ombros
Com um gesto comedido
Cresce que a cidade é grande
Rasga o céu numa investida
Que ele há-de entregar assim os olhos
Todo o sonho de uma vida
Tem no andar um fogo posto
Um jeito de andarilho
À liberdade prova o gosto
À tradição segue o trilho
É da cidade uma torrente
Veloz e genuína
É dos ciganos descendente
O rapaz da concertina
Cresce que a cidade é grande
Rasga o céu numa investida
Que ele há-de entregar assim os olhos
Todo o sonho de uma vida
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Boémia
ver todas as músicas- Lisboa, ao rubro
- O peregrino do mar
- Quatro fases tem a lua
- Armem-se os canhões
- Já desce a noite
- Taprobana
- A Sombra da Noite
- Diário de vida
- Canto de amor sem freio
- O avançado e o guarda-redes
- Presságio de um conquistador
- Em busca de si
- Fotonovela II
- Baco, vinho e o delírio
- O rapaz da concertina
- Para outro lado de mim
- Terra do nada
- Por los pasos de mis dias