Bona fortuna

Parece que perdi a fé

Bona fortuna
É... Parece que eu perdi a fé,
No coração
Ah! Agora só ouço a voz
Da minha razão

Arruinando o que de resto
Me sobrou da condição
De olhar com olhos cheios de afeição

Agora o que eu faço
Eu era tão sentimental
Penso mais um pouco, ou me entrego ao amor incondicional
Insisto em juras raras, ou me rendo ao casual

É... Parece que eu perdi a fé,
No coração
Ah! Agora só ouço a voz,
Da minha razão

Renegando o que, de fato
Dá sentido ao trivial
Logo eu, que sempre fui tão passional

E nesse descompasso
Me vem o "se" dessa questão
Resisto, enfim, airado ou fraquejo ao amor em sua própria razão
Venero o que é exato ou me dobro ao cordial

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