Bonifrate

O vôo de margarida

Bonifrate
Eu já no elevador
Num denso adivinhar
Seu brilho espasmo de adeus
Meu brilho seco no olhar
No céu seu plexo de amor
Na terra a gente a girar
E alternar os papeis
O mestre e o vôo de margarida

Mas quando o luar se esconder
E a vassoura aterrisar
Seu sol sair de leão
E meu cronos translacionar
Nalgum sertão diabril
Ou talvez minas gerais
Eu sacrifico uns verões
Ao satânico vôo de margarida

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